Com muito estilo e vocação musical, Ricardo Toreli 36 anos (foto- primeiro da direita para a esquerda), administrador de empresas e baterista profissional, começou a sua carreira musical desde a juventude tocando em bandas de garagem, passou pelas décadas de 80 e 90 frequentando festivais como o Rock in Rio, Holywood Rock, Free Jazz Festival, tocou em casas noturnas como o Aeroanta, Black Jack, Tom Tom Jazz e gravou seu primeiro CD profissional com a banda Pshycodrops pela Warner Music Brasil. Nesta fase, sua banda abriu shows para a banda Titãs, Raimundos, Golpe de Estado, entre outras.
Em entrevista ao pauliceiadojazz, Toreli descreve a importância que o estilo musical do jazz trouxe como aprimoramento em sua formação como baterista e a sua influência até os dias de hoje.
pauliceiadojazz – Desde a época das bandas de garagem você já tocou vários estilos musicais, inclusive em banda de jazz. Como despertou seu interesse e vocação na bateria?
Toreli - Desde a infância, era apaixonado por bateria e mesmo morando em prédio dava um jeito pra tocar, mesmo após o horário permitido. No início, eu tocava em panelas, baldes e improvisava os pratos da bateria com tampas de inox. Já na adolescência passei por algumas bandas de garagem, festivais e só depois de formado em bateria que aprofundei meus conhecimentos no jazz.
pauliceiadojazz - O que o jazz marcou em sua trajetória musical como baterista?
Toreli - Como outros instrumentos de acompanhamento como o contra–baixo e percussão, a bateria é o coração e a pulsação de qualquer banda. Alguns estilos musicais como em particular o jazz e o blues utilizam a bateria como a marcação regular durante a música com contratempos específicos, marcação básica do swing com padrão do chimbal, utilização das chamadas vassourinhas na caixa de percussão e variação de padrões de ritmo dependendo da música. Isto me trouxe um aprendizado único e diferenciado.
pauliceiadojazz – Com a evolução dos ritmos do jazz desde o século passado, o ritmo da bateria também teve profundas transformações?
Toreli - Até meados de 40 e 50 a bateria tinha uma função mais de marcação do ritmo do jazz, sendo complementar aos instrumentos de sopro, metais, guitarras e vocais. Com a evolução do jazz com a introdução do swing, ritmos lentos, jazz moderno, a bateria teve uma função de integração total com os ritmos e notas dos outros instrumentos com contratempos irregulares dentro de ritmos básicos. Essa forma de integração trouxe ao jazz elementos para o músico solar a bateria com melodias e ritmos especiais.
pauliceiadojazz – Atualmente você toca na banda Cold Player cover. Quais os locais que a sua banda está se apresentando e qual a influência do jazz nas suas apresentações?
Toreli - A banda está se apresentando frequentemente no Tom Tom em Moema e algumas casas noturnas da região da Bela Vista, como o Café Piu Piu. Com relação a influência do jazz nas minha apresentações, posso dizer que é marcante e fundamental, pois a melodia ritmada e os compassos marcantes com muito swing são fundamentais em todas as vezes que toco batera.
Bangu à beira-mar na Amazon
Há 4 anos
vou verificar foto do Toreli para publicar.
ResponderExcluirabs, Marcos Paulo
Legal. Vcs poderiam ter incluido algum link para a música do grupo, ou de algum video deles.
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