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quarta-feira, 22 de abril de 2009

Experimentações sonoras


Um processo de filtragem musical onde todo o ser humano, que deseja ouvir um pouco mais de jazz, precisa passar por este valioso orgão vital formado por quatro membros que misturam em suas composições,além das influências jazzisticas, rítimos como salsa, samba, choro e tango. Culto ao Rim é a reunião de todas essas características musicais e a sua diferenciada presença de palco.

Com a sua atual formação composta pelos músicos:Eric Ferreira (saxofone), Guilherme Granato(Guitarra), Gabriel Maia ( contrabaixo) e Carlinhos Mazzoni (bateria), o grupo, após 10 meses sem fazer apresentações , volta aos palcos paulistanos para cumprir uma agenda de 7 shows neste mês pela cidade.


Com um repertório predominante de composições instrumentais próprias, Culto ao Rim se apresenta nesta sexta-feira no syndikat jazz bar, na região dos Jardins, um pouco dessa criatividade ritimica e sonora. Abaixo segue um pouco da conversa do Paulicéia do Jazz com o contrabaixista do quarteto.


Pauliceia do Jazz: Por que Culto ao Rim?


Gabriel Maia : Foi uma ideia do Mazzoni (baterista). Ele lembrou que seu avô gostava muito de preparar o "Rim de boi" e deixava as visceras de molho em um recipiente para curtir. Ao olhar o rim na bacia, ele já associava a imagem a algum trabalho de feitiçaria ou alguma oferenda. Daí surgiu o nome da banda.


Paulicéia do Jazz: Em 2000 era um trio de Rock. Após a entrada do primeiro saxofonista( Bruno Simmons) passou a ser um quarteto e houve uma inclinação a partir para um lado mais experimental. Como foi essa trajetória?


Gabriel Maia: Tinhamos muitos amigos que gostavam de som experimental. Np nosso primeiro contato com o jazz começamos a escutar a fase dos anos 50 e 60, especialmente standars como Jonh Coltrane, Thelonious Monk, Miles Davis e os brasileiros Egberto Gismonti e Hermeto Pascoal.


Paulicéia do Jazz: De quem é a autoria das músicas?


Gabriel Maia: A maioria das composições são minhas e do Carlinhos Mazzoni (baterista) , por estar desde o começo do grupo e mais duas do guitarrista [Guilherme Granato].


Pauliceia do jazz: Além das próprias composições o grupo também executa alguns standars do jazz? Quais os compositores preferidos durante as apresentações?


Gabriel Maia: Gostamos muito de tocar musicas compostas por Thelonius Monk, Charles Mingus e Herbie Hancock,além de algumas do Jonh Coltrane.


Pauliceia do Jazz: Vocês tocam no Bar B e no syndicat. Há um feedback entre os frequentadores e a banda? Como é a reação do público?


Gabriel Maia: No sindikat, pelas caracteristicas mais intimistas e o favorecimento acústico do local, a banda consegue transmitir mais o som. Já no Bar B, como é um público que vai para bater papo e se distrair, às vezes há uma competição entre volume da banda e a conversa dos frequentadores. Mas pelo clima descontraído de seu público há vários momentos de total comunhão entre a banda e o público da casa.


3 comentários:

  1. Legal Luis, valeu!

    Só duas coisas:
    Essa foto aí é da formação antiga, tem uma da nova formação na seção IMPRENSA do nosso site, pega lá!
    E o que eu disse sobre o Bar B é que ÀS VEZES rola essa competição, mas pelo mesmo clima descontraído também rolam momentos de total comunhão com o público!

    Senão fica parecendo que não gostamos de tocar no Bar B, o que não é verdade...

    Valeu, abs!

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  2. Bom dia! Gabriel,

    Valeu pelas dicas e pode olhar que já arrumei o texto da entrevista.

    abs,

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  3. Internet é isso aí. O entrevistado comenta, pede correção e é atentido

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