Boa música disponível pra você, caro leitor!

sábado, 25 de abril de 2009

Filho da boa música

Música nas veias, DNA composto por acordes dissonantes e misturas rítimicas. Beto Bertrami, brasileiro, apaixonado por música, é aquele cara super especial e privilegiado. Pianista de mão cheia, daqueles onde o sutil toque nos teclados leva qualquer bom apreciador de jazz a gostar mais dos sons que ouve.

Bertrami inciou os seus estudos de piano aos cinco anos de idade. Por ser de uma familia de músicos , sua entrada no universo músical jazzistico foi bem mais fácil pelas influências diretas de seu pai, Claúdio Bertrami, que é considerado pela crítica musical um dos melhores contrabaixistas do Brasil e de seu tio José Roberto Bertrami, pianista.

Beto bebeu da boa fonte músical. Ouvia desde criança os vinis do Grupo Azymmuth e artistas do gabarito de Oscar Peterson, Chick Corea,Nelson Ayres, Medusa. Seu pai foi um grande incentivador, pois tocava com o pianista e produtor Cesar Camargo Mariano e sempre ia na casa da familia Bertrami como também o instrumentista Amilton Godoy do Zimbo Trio.


vida profissional



Bertrami, em 25 anos de carreira, já tocou com Leila Pinheiro, Jair Rodrigues, Max de Castro ,Simoninha, Frank Gambale. É professor de piano, dá aulas particulares e em várias escolas de São Paulo, produtor e diretor musical. Atualmente produz alguns trabalhos das cantoras Isolda, Valéria Zogbi e Rosa Esteves e tem dois CD's gravados: Cadê o som que estava aqui? e Concepção que é um tributo ao seu pai, Claudio Bertrami.



Impressões

" São Paulo tem essa vantagem de escutar jazz", disse Beto em relação a variedade de casas de Shows e restaurantes espalhados pela capital paulista. Segundo o pianista, a cidade oferece mais opções para o habitante conhecer diversas casas e ter mais opções de escolha. "O leque é bem maior para opções em ouvir jazz", disse o pianista.


Apresentações

Bertrami as vezes faz apresentações sozinho ou em duplas ou trio. Geralmente ele toca com o seu trio composto pelo Lael Medina (baterista) e Ayrton Fernandes (contrabaixo) e faz boa parte do circuito jazzistico paulistano: All of Jazz, syndikat, Jazz nos Fundos, bar "fim do mundo", entre outros que ele não se recorda.



Além dos bares e restaurantes, Beto faz apresentações em projetos culturais, teatros. Ele estará se apresentando na Virada Cultural no dia 3, às 7 da manhã no projeto "pianistas na praça" e na reinauguração da sala Guiomar Novaes.



Para o pianista o forte desse projeto de trabalho é a musica brasileira, especialmente compositores como Noel Rosa, Cartola. Além das composições próprias e do Azymmuth, há também músicas de Ivan Lins e Chico Buarque que são tocadas com uma forte influência de jazz durante as apresentações nos bares paulistanos.



Um comentário: